Costa Rica

Saúde de Costa Rica recorre ao fumacê para combater mosquito da dengue

Uso de inseticida deve complementar limpeza dos focos na cidade

Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde de Costa Rica – MS deu início a uma série de ações estratégicas de combate à dengue, que incluem desde a capacitação de agentes de saúde para a identificação dos focos da doença à aplicação do veneno específico, conhecido como fumacê, em toda a cidade.

Segundo a secretária Municipal de Saúde, Adriana Tobal, as ações vão ocorrer simultaneamente em todos os bairros da cidade, com intensificação para as regiões cujos dados epidemiológicos apontarem necessidade. “Costa Rica já tem 15 casos confirmados, e mais de 30 estão aguardando confirmação. Vamos trabalhar incansavelmente, pois não queremos que nossa cidade tenha mais uma epidemia como já passamos”, alerta a gestor que reforça “Costa Rica está em alerta”.

Conforme o coordenador do Controle de Vetores Geandro dos Santos Almeida, para as ações do fumacê, que início na quinta-feira (12), a equipe traçou um cronograma de ações.

“O Fumacê vai trabalhar de domingo a domingo, começando pelos bairros que tem maior infestação, ou seja, pelo Centro da cidade. Os trabalhos iniciam logo pela manhã, por volta de 4 e 5 horas da madrugada, por conta do tempo, do vento, ou seja, tem uma série de preocupações que precisamos ficar atentos. O carro também passará no período da tarde, com início as 16h e segue até por volta das 20h, que são os horários que não têm vento e os mosquitos se preparam para poder atacar”, explicou Adriana Tobal.

Ainda segundo o coordenador, o carro também conhecido como Leco foi disponibilizado pela Secretaria Estadual de Saúde para ajudar o Município no combate a Dengue. O veículo ficará disponível no período de 20 a 30 dias realizando um trabalho intenso de borrifação. Serão realizados cinco ciclos, com o objetivo de reduzir o índice de infestação do Aedes aegypti e com isso diminuir o risco de uma epidemia de dengue.

Adriana Tobal pede para a população que “abram as portas, deixa tudo aberto para que a borrifação possa entrar nas residências. Não façam o contrário, não feche só porque tem cheiro, o produto não oferece nenhum problema para a saúde humana, logo, quem tem em casa pessoas de idade e que estão acamadas, não tem com o que se preocupar, pois não causa nenhum efeito adverso”, esclarece a gestora que faz um apelo “vamos dar as mãos e fazer o dever de casa juntos”.