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"Playboy" americana deixará de publicar fotos de mulheres totalmente nuas

A circulação da revista americana caiu de 5,6 milhões de cópias em 1970 para 800 mil atualmente

A partir de março de 2016, a revista "Playboy" americana vai passar por uma total reformulação e eliminar todo conteúdo com nudez das páginas, a marca da publicação desde a sua criação em 1953. 

De acordo com o "The New York Times", mulheres em poses sensuais ainda vão ostentar ensaios na revista, mas sem nudez.

A decisão da mudança ocorreu depois que todo o conteúdo considerado pornográfico foi eliminado do site oficial da revista em 2014 e a audiência cresceu de 4 milhões de usuários únicos acessando a página para 16 milhões de pessoas. 

Em 1975, a revista fundada por Hugh Hefner vendia cerca de 5,6 milhões de exemplares no território americano, hoje não chega a 800 mil. Estrelas como Sharon Stone, Madonna, Lindsay Lohan e Marilyn Monroe já estamparam a capa da revista.

Os executivos da revista disseram ao jornal americano "The New York Times" que com a internet a nudez na revista não faz mais sentido. Segundo o jornal, revistas de pornografia, "mesmo as respeitadas como a Playboy, perderam seus valores comercial e de choque e sua relevância cultural".

A circulação da revista americana caiu de 5,6 milhões de cópias em 1970 para 800 mil atualmente.

No entanto, os editores deixaram claro que ela continuará a conter fotos com mulheres em poses provocativas, mas não inteiramente nuas.

A decisão foi tomada durante uma reunião com o fundador da Playboy e atual editor-chefe Hugh Hefner.

O CEO da empresa, Scott Flanders, disse que a "conjuntura" teve de ser "superada", pois agora "você está a um clique de distância de todo o conteúdo sexual possível".

Fonte: UOL