Saúde

MS registra mais de 2 mil casos confirmados de dengue em 2025 e sete mortes

Secretaria de Estado de Saúde também alerta para avanço da Chikungunya e reforça importância da vacinação

Mato Grosso do Sul já confirmou 2.445 casos de dengue em 2025, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado na sexta-feira (4) pela SES - Secretaria de Estado de Saúde. O documento, referente à 13ª semana epidemiológica, também aponta 6.692 casos prováveis da doença em todo o estado e sete óbitos já confirmados. Outros seis seguem em investigação.

As mortes foram registradas nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã e Coxim. Entre as vítimas fatais, três tinham comorbidades, o que aumenta o risco de agravamento do quadro clínico da doença.

Nas últimas duas semanas, os municípios de Aparecida do Taboado e Figueirão apresentaram média de incidência significativa de casos confirmados, mantendo-se em alerta para possíveis surtos.

Até o momento, 201.349 doses da vacina contra a dengue foram aplicadas em Mato Grosso do Sul. O estado já recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do imunizante, que é administrado em duas etapas, com intervalo de três meses entre as aplicações.

A vacinação é voltada ao público entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias — faixa etária considerada de maior vulnerabilidade, por concentrar o maior número de hospitalizações por dengue no grupo de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos.

A SES reforça a importância da vacinação como medida preventiva e convoca pais e responsáveis a levarem os filhos aos postos de saúde.

Chikungunya também preocupa
O boletim da SES também revela crescimento nos casos de Chikungunya. Até agora, o estado contabiliza 4.668 casos prováveis da doença, com 865 confirmações registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Doze gestantes estão entre os casos confirmados.

Um óbito por Chikungunya também foi confirmado, ocorrido no município de Dois Irmãos do Buriti. A doença, assim como a dengue, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A Secretaria de Saúde alerta a população sobre os riscos da automedicação. Em caso de sintomas como febre alta, dores no corpo, manchas na pele ou dor atrás dos olhos, a recomendação é procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível. (Com informações Agência de Notícias GOV/MS).